A psoríase pode atacar o seu couro cabeludo.
Você sabe o que é psoríase e como essa doença pode afetar o seu couro cabeludo?
Leia nessa matéria que preparamos para você, o que é psoríase, quais os tipos da doença, suas causas, seus sintomas, como prevenir e como trata-la.
Psoríase é uma doença de pele, crônica, não contagiosa. Ela deixa na pele, uma vermelhidão e descamação e é mais comum aparecer antes dos 30 ou após os 50 anos.
A psoríase pode aparecer de diversas formas:
- No couro cabeludo: Pode variar de leve a muito grave.
- Em placa: Esse tipo de dermatose é encontrada nos cotovelos, joelhos, costas e couro cabeludo.
- Gutata: Atinge crianças e adolescentes e aparece como pequenos pontos vermelhos escamosos na pele. Posteriormente ela pode transformar-se na psoríase em placas.
- Pistulosa: Pode ocorrer por complicação da psoríase em placa ou pelo resultado da interrupção do tratamento da doença.
- Inversa: É o tipo menos comum da doença. O ocorre em forma de manchas vermelhas, brilhantes e lisas em torno das dobras da pele, normalmente aparece nas axilas, virilha ou sob o seio.
- Eritrodérmica: É um dos tipos mais raros, porém um dos mais graves da doença. Pode aparecer em forma de manchas vermelhas escamosas que cobrem o corpo inteiro, comprometendo a proteção da pele.
- Artrite psoriásica: Caracterizada por dor, rigidez e inchaço em torno das articulações.
A doença ainda não possui uma causa exata, porém acredita-se que a genética tenha grande influência em, pelo menos, 30% dos casos e que alguns fatores podem desencadear a doença, como: infecções de garganta e de pele, lesões na pele, stress, variações climáticas, consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou produtos que contenham tabaco, alguns tipos de medicamentos, como antidepressivos e alterações bioquímicas.
Os sintomas mais comuns da doença são manchas vermelhas ou róseas, cobertas por escamas esbranquiçadas. Outros sintomas que podem aparecer são: coceira, queimação, dor e comprometimento das unhas, que podem sofrer alteração de cor e de textura.
Não há nada comprovado com relação à prevenção da doença, porém, é indicado manter a pele sempre limpa e hidratada e evitar o excesso de álcool e tabaco.
Ao menor sinal de alteração em qualquer lugar da sua pele, o ideal é que você procure um dermatologista. Os tratamentos devem sempre ser feitos com acompanhamento médico e irão variar de acordo com o tipo e gravidade da doença.
Em casos leves, a hidratação da pele, aplicação de medicamentos tópicos sobre as lesões e a exposição diária ao sol podem ajudar a melhorar os sintomas. Em casos moderados, além dos tratamentos já citados, normalmente é feito o uso de luz ultravioleta A e em casos mais graves, o médico deve indicar um remédio via oral ou injetável.
Lembre-se, ao menor sinal de alteração na sua pele, procure imediatamente um especialista para iniciar o tratamento da doença o quanto antes. Somente um profissional poderá diagnosticar e tratar corretamente a doença.